ABSTRACT
O Projeto Esporte Social foi desenvolvido em uma escola particular de Porto Alegre visando a incluir atletas negros e de classes populares nesta escola. O objetivo do estudo foi verificar se o futebol pode ser uma ferramenta de inclusão social e escolar. Foi uma pesquisa qualitativa e observacional participativa. O fato dos alunos jogarem futebol facilitou sua aceitação na escola, e o habitus adquirido no esporte tornou-os mais seguros e maduros para lidarem com as dificuldades cotidianas. Por fim, conclui-se que o futebol, assim como o esporte em geral, constitui uma ferramenta poderosa no processo de inclusão social e escolar de jovens.
The Social Sport Project was developed in a school in Porto Alegre aiming to include black and popular class athletes in school. The objective was to verify if the soccer can be a tool of social and scholastic inclusion. It was a participatory qualitative and observational research. The fact that students play soccer facilitated theiracceptance in school, and the habitusac-quired in the sport made them safer and more mature to deal with everyday difficulties. Final-ly, it is concluded that football, as well as sport in general, is a powerful tool in the process of social inclusion and schooling of young people.
El Proyecto Deporte Social fue desarrollado en una escuela de Porto Alegre para incluir a atletas negros y de clases populares en la escuela. Se objetivó verificar si el fútbol puede ser una herramienta de inclusión social y escolar. Fue una investigación cualitativa y observacio-nal participativa. El hecho de que los alumnos jugar fútbol facilitó su aceptación en la escuela, y el "habitus" adquirido en el deporte les hizo más seguros y maduros para lidiar con las dificultades cotidianas. Por último, se concluye que el fútbol, así como el deporte en general, constituye una herramienta poderosa en el proceso de inclusión social y escolar de jóvenes.
ABSTRACT
Doenças autoimunes abrangem uma grande variedade de desordens inflamatórias, até hoje consideradas incuráveis, tais como Artrite Reumatoide, Asma, Colite Ulcerativa, Doença de Crohn, Esclerose Múltipla, Hepatite Autoimune, e outras. Elas são caracterizadas pelo acúmlo exagerado e desmotivado de leucócitos em alguns órgãos, atacando células sadias do próprio organismo, lesionando e destruindo tecidos importantes. As integrinas, receptores glicoproteicos expressos na superfície dos leucócitos, têm papel importante nesse processo: elas modulam a adesão dos leucócitos através da interação com seus ligantes primários, VCAMs (Vascular Cell Adhesion Molecules), expressos no tecido afetado. A interação integrina/ligante é que viabiliza a ligação do leucócito do vaso sanguíneo para o interior do tecido. Sendo assim, uma alternativa terapêutica promissora, ainda sob investigação, para essas doenças é a administração de antogonistas, moléculas que tenham afinidade pelas integrinas de modo a se ligar a elas preferencialmente nos sítios de interação, dessa maneira impedindo a passagem dos leucócitos para o sítio da inflamção. No caso de Artrite Reumat[oide, Asma e Esclerose Múltipla, a integrina envolvida é a α4β1, para a qual uma boa quantidade de antagonistas já foi identificada. Infelizmente, porém, por variados motivos, nenhum desses fármacos tem viabilidade para aplicação em seres humanos. Por esse motivo, a busca de novos fármacos para estas doenças continua em aberto. A partir de uma lista, compilada da literatura, de moléculas com capacidade, já experimentalmente quantificada, de antagonismo à α4β1, nós efetuamos uma busca de novos antagonistas construindo e aplicando modelos estatísticos de estimativa do índice IC50 para novas moléculas. A técnica que utilizamos produz apenas estimativas da capacidade de antagonismo in vitro. Nenhuma afirmação é feita quanto à viabilidade dos antagonistas para serem aplicados em seres humanos, como fármacos. Naturalmente existe a possibilidade de que os compostos identificados venham a ser a provados para uso em humanos, mas a verificação dessa possibilidade é um passo posterior a nossa pesquisa. As ferramentas que utilizamos são oriundas da Topologia Molecular, um campo de pesquisas da Teoria dos Grafos em Química, que busca inferir quantitativamente características importantes das moléculas a partir da topologia de grafos correspondentes a essas moléculas.